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obnubilado

Blog que ainda existe, apesar do tempo.

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Ray é o cara

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O que me ficou de Ray: a música. Sim, vou lembrar da interpretação do Jamie Foxx, sim, vou lembrar da vida do artista, sim, vou lembrar das apresentações bem fotografadas. Mas não vou lembrar mais disso do que lembro de Tina (com Angela Basset também arrasando na pele de Tina Turner).

Mas o que me ficou do filme foi, fundamentalmente a música de Ray Charles que eu, até então, quase ignorava. Conhecia já várias das suas composições, mas não cantadas por ele. Agora eu sei que aquelas músicas são desse cara cego que se balançava ao piano.

As músicas são muito bem usadas dentro do filme, todos os números musicais (no palco ou em estúdio) são bem dirigidos e fazem sentir a força que o cara tinha.

A melhor dessas cenas é quando começamos a ver violinos... uma orquestra toda de brancos claríssimos no estúdio, tocando os primeiros acordes de Georgia on my mind. Ray Charles ao piano e no fundo um coro de negros. Confesso que acho a música bem sem graça, mas no filme ela ganha alma e emociona...

A cena marca uma nova fase na carreira dele, quando começa a gravar música country. E isso é muito bem mostrado pelo roteiro, quando coloca do lado de fora do estúdio sua backing vocal e um dos músicos que tocava com ele, se perguntando o que seria das suas carreiras agora.

O final repentino é meio estranho...