Época de Natal é uma variedade de panetones apetitosos nos supermercados. Prefiro os de chocolate, sim. E se for bom e barato, melhor - mas quem são eles?. Por isso, resolvi comprar panetones dos mais baratos - e também os de preçço "normal" - e ver o que eles têm de melhor ou pior. Com notas de 0 (destestável) a 6 (excelente), vou destacar como se encaixaram no meu paladar.
Bimbo - Fabricado em São Paulo e distribuído pelo Walmart (Nacional, Big etc...). O mesmo também é embalado com a marca Laura (à venda no Nacional).
Preço pago - R$ 5,30
Aparência: Moreninho por fora e por dentro. Olha mais de perto e verás pedaços de massa amassarocados com buracos vazios de "chocolate" .
Sabor: Tirem as crianças da sala! Cheio de essência para dar gosto e produtos químicos para dar uma encorpada - mas não conseguem nem chegar perto de um "real" panettone. Amargo, azedo, desagradável, textura úmida não porque é "molhadinho" mas porque não é bem assado.
Nota: 0
Sabrozzo - Fabricado no Uruguai, com importação pela Companhia Zaffari.
Preço pago - R$ 5,80
Aparência: Quando a gente corta, percebe que ele é pálido, o "chocolate" é sem cor e a massa parece não muito assada.
Sabor: Gosto de velho, não parece panettone, nem tem resquícios de algo que lembre chocolate. Receberia nota zero se eu não tivesse provado o panettone da Bimbo.
Nota: 1
Nestlé Classic - Caixa bonitnha, invocando o chocolate ao leite Nestlé ("traz o verdadeiro sabor do mais puro e tradicional chocolate ao leite", diz na caixa, no que deve ser a piada do ano).
Preço pago: R$ 9,95
Aparência: Bonito, você olha e pensa "que coisa gostosa!". Os buracos de chocolate tem recheio mesmo, e bem cremoso.
Sabor: Ao contrário do chocolate a que ele faz referência (que é super doce), o panetone não parece ter muito açúcar. Isso poderia ser um ponto favorável, se o gosto fosse suave, mas na verdade é um gosto bem acentuado de essências ou algo do tipo, que deixa um amargo na boca. Não muito agradável de comer, enjoa rápido por ter esse sabor forte, mas a textura é bem macia e molhadinha (sem precisar ser meio cru, que nem os outros anteriores).
Nota: 3
Chocottone Bauducco - Ok, todo mundo conhece, o da caixa amarela.
Preço pago: R$ 9,98
Aparência: Bonito, tudo certo . Os buracos também tem recheio cremoso.
Sabor: Longe de ser a coisa mais gostosa do mundo, não se encaixou na expectativa que eu tinha na mente desde uns 3 anos atrás quando o provei pela primeira e única vez. Textura também úmida e macia, embora um pouco menos que o da Nestlé. Se destaca mais pelo que não é, em comparação aos outros, do que por suas qualidades positivas: não tem gosto forte, não tem aquele grande sabor de essência e não é enjoativo, nem amargo, sendo mais agradável de comer.
Just Burgers é um bom nome, parece uma rede de lancherias prontamente vinda de New Jersey, mas na verdade é hamburqueria original de Porto Alegre. Situada na Rua Lima e Silva, sempre me pareceu interessante quando passava na frente e resolvi proveitar a oferta de um desses sites de compra coletiva para ir lá conhecer e provar um hamburguer.
Realmente o sabor do hamburquer é um grande diferencial. Tem gosto de churrasco, e não é porque seja artificialmente flavorizado (de acordo com o site deles, os hambúrqueres são assados em pedra cerâmica, por isso a sensação gustativa superior a todos os concorrentes). Não é muito grande - poderia comer dois, nem é dos mais convidativos ao bolso - R$ 12,00 a opção que vem com um hamburguer bovino de 150 gramas; mas vale o que se paga, é bom, o ambiente é bonito, o atendimento é prestativo e eficiente. Os hambúrqueres vêm acompanhados de um molho, que se escolhe entre 3 opções. Provei o Just Mix, que vem com maionese, azeitona e alcaparras (ótimo!), e o Hot, à base de carne levemente picante, dizem (mas não era nada picante, na verdade, nem tinha assim um sabor identificável). Os condimentos são de uma boa marca (Heinz) e não aqueleas bisnagas cheias de deus-sabe-o-quê que geralmente se apresentam (ou - pior - aqueles sachês com maizena colorida dizendo que é catchup). Eles também têm várias outras opções de hamburgueres, além de outros tipos de pratos, como saladas e espetinhos (que pareceram bem interessantes, por um bom preço). Voltarei lá próximas vezes.
Inventei cá eu de fazer uma receita que eu vi em um vídeo no iTodas, do UOL. Ensinado por Juliana Motter, a receita parecia muito legal, principalmente olhando-se o resultado final a que ela chega no vídeo. Mas era tudo mentira. Ela não faz a mesma receita que ensina, contrariando anos e anos de ensinamentos de Ana Maria Braga e afins. Escrevi um e-mail indignado para ela, porque quando alguem se propõe a fazer um prato novo é porque acredita que vai dar certo, investe seu tempo, dinheiro e paciência naquilo e, se é um desastre, realmente dá muita vontade de esculhambar quem "ensinou" a receita. Agora eu olho aquela panela ainda cheia de arroz preto e empaçocado e me dá vontade de jogar no lixo, porque realmente não tem muito mais o que fazer.
Olá Juliana, é o seguinte: vi você ensinando uma receita de arroz doce de chocolate no UOL. Achei a receita interessante e fui fazer. Mas obviamente não deu certo, sabe por quê? Porque você ou passou a receita errada ou queria fazer as pessoas de bobas.
Primeiro: no vídeo você não faz a mesma receita que você está ensinando. Você usa uma mixaria de arroz e o resultado final da receita nem chega no meio da panela. Se você estivesse usando os mesmos ingredientes que você passou (como eu usei) a panela teria ficado cheia, muito cheia.
Segundo: NUNCA meio quilo de arroz vai cozinhar com 4 xícaras de leite. Meio quilo dá umas 2 xícaras e meia de arroz. Se eu estivesse fazendo arroz normal, para ficar macio - e sequinho - teria que usar umas 5 xícaras de água. Em arroz com leite o objetivo não é ele ficar sequinho, e sim cremoso - e macio. Usando sua receita o que eu consegui foi uma panela cheia de arroz cru. Quando eu vi que isso ia acontecer acrescentei mais 2 xícaras de leite. E assim foi possível fazer o arroz cozinhar, mas sem fiar macio, ficou consistente mas com uma textura até interessante. OK. Isso quando quente, que ainda estava cremoso. Quando esfriou ficou um horror. Agora tenho uma panela cheia (que serviria umas 10 pessoas) para duas pessoas comer, de um arroz duro, seco e feio, além de não ser doce, porque a quantidade irrisória de açúcar não fez quase nenhum efeitoadoçante.
Acho que você não deveria colocar sua cara pra ensinar a fazer uma receita que não é a correta, especialmente enganando as pessoas ao fazer no vídeo uma outra receita que dá certo (e certamente usando menos da metade da quantidade de arroz).
Agora, se você usou um arroz mágico na sua receita, que cozinha meio quilo em 4 xicaras de leite e não fica cru, duro e horrível, deveria ter dito no vídeo. Quando você coloca sua cara e seu nome em algo você também está colocando em jogo sua credibilidade. E agora realmente para mim e para todas as pessoas que fizeram a receita sua credibilidade como culinarista está um lixo.
Comprei farinha demandioca para fazer farofa. Um de meus pratos preferidos é farofa. Por causa da minha avó. Desde pequeno ela fazia farofa de farinha de mandioca, torrada com óleo de soja e coberta com molhe de carne moída. Era sempre um complemento às refeições,mas para mim era o prato principal. Tentarei fazer algo parecido daqui a pouco. Comprei farinha torrada com aroma artificial de fumaça (éééééé). Nem sabia que existia.
Esta semana acabei descobrindo Grace Jones. Não que eu não a conhecesse, só não juntava tudo em uma idéia só. Ela tem músicas incríveis. E além disso participou, como todos sabem, do fantástico filme Conan, a cuja introdução eu assisti há uns 7 anos e achei algo de outro mundo de tão boa.
No fim do ano passado ela lançou um novo disco. Esta é um vídeo muito bom: