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obnubilado

Blog que ainda existe, apesar do tempo.

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Avião e mortos-vivos

Não gosto de filmes de animação. Não porque não goste de animação por si própria, mas porque geralmente são filmes com idade mental de aproximadamente 12 anos. Isso não é mau, já que se destinam a indivíduos com aproximadamente 12 anos, ou menos. Como eu já tenho 24, há outras coisas que me interessam mais do que a historinha do robozinho, do monstrinho, do esquilinho, do ursinho ou do dinossaurozinho. A última animação que eu havia visto no cinema tinha sido Procurando Nemo (e antes disso, só O Rei Leão, em 1994). Vi, gostei, ri, achei algumas idéias muito boas, mas não voltei para ver os pinguinzinhos nem os alienigenazinhos, pois considero que há muito mais coisas que o cinema pode me oferecer. Há tempos já não leio Turma da Mônica, não tem porquê eu ir assistir o filme do cachorrinho, do galinho ou do coelhinho.

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Esta semana, então, assisti a A Noiva-cadáver. Leia o texto que eu escrevi a respeito. Você vai perceber que eu não gostei, porque, acima de tudo, como já disse, não tenho mais 12 anos e porque, mesmo quem tem 12 anos, pode encontrar coisa melhor para assistir. É lindo, mas totalmente vazio.

Assisti também a Plano de Vôo. Ia fazer um monte de considerações cínicas aqui, mas desisti. Não é ruim, só o terço final é que entra num estilo Duro de Matar 2 (que se passa num aeroporto, acho). E tem o retorno de Jodie Foster, fazendo praticamente o mesmo papel que fez em Quarto do Pânico, mas e daí?

Gostei bastante do meu texto sobre o filme, acho que foi o mais adequado que escrevi nos últimos tempos. Estou encontrando um estilo, elaborado hora após hora em incansáveis leituras de clássicos gregos em edições russo-coreanas. Vou me candidatar à Academia Porto Alegrense de Letras. Talvez eu seja patrono da Feira do Livro ano que vem. Tenho boas chances contra Luiz Coronel.

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